Análise: "Dentro do que era possível, com algumas ausências importantes, fomos à procura de dar o melhor equilíbrio possível à equipa. Percebemos e respeitámos uma equipa do Sporting com princípios que são fáceis de decifrar mas mais difíceis de contrariar, com muita largura, uma dinâmica muito forte na frente... Um excelente Sporting. Estrategicamente, queria que fôssemos muito competentes, como fomos. Os jogadores interpretaram muito bem o que fizemos, ainda que com algumas falhas que permitiram ao Sporting ter ocasiões. Fomos à procura de jogar e criar ocasiões. Fizemos os golos de forma natural. A segunda parte ainda foi melhor do que a primeira. Foi um jogo equilibrado, muito competitivo e as três equipas estão de parabéns".

Surpresas no onze do Sporting: "Os três centrais estavam lá, havia muita largura com o Fatawu e o Bellerín... O que muda são as caraterísticas dos jogadores. O Nuno Santos é diferente do Fatawu, porque procura muito as ações de cruzamento. O Fatawu é mais desequilibrador. Conhecemos muito bem os adversários. Não há segredos. Há, sim, o preparar de um plano, e, em função disso, se me perguntasse se contava que não jogassem Nuno Santos, Paulinho, Morita... Não contava, mas o nosso plano não ia mudar. Os jogadores foram bravos e muito competentes. Temos um espírito fantástico. Passámos momentos difíceis, mas tivemos sempre uma atitude competitiva acima da média, o que faz a diferença nestes jogos".

Taremi trabalhou muito, mas não marcou: "Ele tem esse espírito. Se fiquei contente por ele descair muitas vezes no corredor esquerdo? Não fiquei, porque não era isso que estava programado, até porque jogámos com o Pepê nas costas do Taremi, com o afundar do Galeno, e queríamos ter uma referência. Muito do facto de, na primeira parte, não termos chegado com outro peso ao outro terço tem a ver com isso. É um jogador que trabalha muito, é muito inteligente no jogo, com uma capacidade enorme de resolver por essa qualidade que tem. Faz parte da equipa. Não queria realçar ninguém, porque realço todo o grupo de trabalho, começando pelo Fernando Andrade e o Samuel Portugal, que ficaram de fora. Somos um grupo onde todos querem ter os seus minutos e todos respeitam as minhas decisões. Fico extremamente feliz com isso".

Equipa recuou após o golo: "O problema é sentirmos que estamos a ganhar um jogo importantíssimo, por 1-0, irmos olhando para o desgaste... O nosso grupo de trabalho dá sempre o máximo. O que fui mexendo teve a ver com as debilidades físicas que estávamos a ter, para controlar a largura do Sporting. Houve muitos cruzamentos na parte final do jogo, o que era completamente normal, daí as substituições que fiz".

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