Roberto Martínez concedeu uma entrevista aos adeptos de Portugal, publicada esta terça-feira, e deu conta de algumas revelações em torno de aceitar um desafio como o da seleção nacional, mas também em torno de expressões desconhecidas como... "fazer um cabrito".
Começando pela expressão conhecida no mundo do futebol, o selecionador não hesitou na resposta: "Não conhecia a expressão, mas sei o que é. A primeira vez que vi fazer foi o Djalminha, um jogador brasileiro", atirou, antes de falar da forma como prefere ser tratado pelos jogadores: "Quando estamos a trabalhar é 'mister'. Em Inglaterra, onde também trabalhei muitos anos, era 'boss'. Creio que o melhor é Roberto (risos)".
Questionado se preferia ganhar por 1-0 ou por 5-4, Roberto Martínez frisou a vontade de ter uma equipa com veia goleadora: "Isso depende do meu estilo de jogo e a minha forma de entender o futebol. Gosto de ter uma equipa que ataca e marca golos. Jogar bem sem marcar não existe. Portanto, é claro. Prefiro ganhar 5-4 do que 1-0, confesso", frisou aos subscritores da Portugal+, sendo que a primeira resposta já tinha sido divulgada na passada sexta-feira, antes de falar sobre o desafio na equipa das quinas.
"A grande reputação que a Seleção tem a nível mundial, com jogadores muito competitivos, foi uma das razões [para aceitar]. Quando orientava a Bélgica defrontei Portugal por duas vezes e dei conta do grupo de futebolistas que Portugal tem. Depois, a ideia passou por conhecer a estrutura, que é muito importante, assim como conhecer o presidente. É um projeto impossível de recusar", vincou.
"O objetivo tem de ser a longo prazo e saber como chegar. Temos a imagem do Mundial 2026. Queremos crescer juntos. Começa tudo com os jogos de qualificação para o Europeu. Já tive a oportunidade de conhecer alguns jogadores. Há um grande amor pela seleção. O compromisso é total. É a forma perfeita de começar a fazer um grupo", frisou, antes de falar das coisas que tem apreciado em Portugal.
"Gosto de muitas coisas. O clima, a comida, é um país espetacular. Há a mentalidade e a cultura futebolística. Vive-se o futebol. É um país muito futebolístico", concluiu.
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