O Benfica carimbou, esta terça-feira, a passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões com exibição 5 estrelas e uma goleada copiosa frente aos belgas do Club Brugge, por 5-1.

O passaporte para a próxima fase da Champions engordou ainda mais os cofres da Luz e fez os encarnados alcançarem um feito histórico nesta competição europeia.

A chegada ao grupo das oito melhores equipas da Europa valeu um cheque de 10,6 milhões de euros, elevando as receitas da época na Europa para cerca de 72 milhões de euros.

Até este momento, os encarnados já tinham encaixado 61,04 milhões e estavam a um pequeno passo de alcançar os 65,5 milhões da época 2021/22, o melhor encaixe financeiro de sempre das águias na Champions, temporada em que foram eliminados nos quartos de final da prova pelo Liverpool.

Ao conquistar um lugar na fase de grupos, o Benfica arrecadou desde logo 38,38 milhões de euros, 15,64 milhões fixos, que a UEFA dá a todos os 32 participantes, e 22,74 milhões variáveis, pelo ranking nos derradeiros 10 anos.

Pelos resultados na fase de grupos, os 'encarnados' arrecadaram mais 13,978 milhões de euros, 11,2 milhões pelas quatro vitórias (2,8 milhões casa), 1,86 milhões pelos dois empates (930.000 euros cada) e ainda 0,918 milhões de euros pela redistribuição dos empates. A estes juntam-se os 9,6 milhões de euros pelo passaporte para os oitavos de final

Com a passagem garantida aos quartos de final, os encarnados aumentaram para 72,5 milhões de euros deste o arranque da edição 2022/23 da Liga dos Campeões, que começou nas pré-eliminatórias.

Passado o Club Brugge, o Benfica é candidato a receber mais 12,5 milhões se passar às meias-finais. Um hipotético lugar na final vale mais 15,5 milhões, sendo que o título valerá mais 4,5 milhões. Ou seja, no cenário perfeito, que culminará na conquista da terceira Liga dos Campeões, o Benfica poderá ganhar 104,5 milhões de euros.

Em aberto, está ainda uma verba total de 32,5 milhões de euros, sendo que, a estes valores, acrescem ainda os do 'market pool', relacionados com os direitos televisivos. A UEFA distribuirá um total de 292 milhões pelos 32 clubes, em função do valor proporcional dos países.

Na corrida a uma verba semelhante à do Benfica, está o FC Porto, que, se na próxima terça-feira eliminar o Inter de Milão no Dragão, após o desaire em San Siro por 1-0, faz o seu montante crescer até aos 71,835 milhões de euros.

O recorde nacional está na posse do FC Porto desde 2018/19, época em que os dragões coletaram 79,208 milhões de euros, montante que tanto os azuis e brancos como os encarnados podem ultrapassar este época, mas só chegando às meias-finais.

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