André Villas-Boas marcou presença, esta quinta-feira, no evento QSP Summit, a decorrer na Exponor, em Matosinhos, e admitiu que o seu futuro passará pela presidência do FC Porto.
O antigo técnico dos azuis e brancos não esclareceu se se irá candidatar já em 2024, falando ainda da relação que mantém com Pinto da Costa.
"Sou muito vinculado à intuição. Em 2020, uma pessoa que ainda trabalha no FC Porto enviou-me uma mensagem a dizer: ‘Sei que um dia vais ser presidente do FC Porto.’ Eu nunca tinha pensado no assunto. Mas a forma como aquilo alterou as minhas emoções foi algo que senti como um destino que tenho de cumprir. As exigências de ser presidente do FC Porto são únicas, pela responsabilidade de uma pessoa que construiu o nosso portismo, da maior parte das pessoas que estão aqui. O nosso portismo foi reformatado graças a essa pessoa", começou por dizer Villas-Boas, citado pelo jornal Record.
"A presidência... Acho que é uma coisa que me está destinada… E eu raramente não cumpro os meus destinos. Parei a minha carreira, por decisão própria, até junho de 2024 e quero ter um papel ativo como sócio votante que sou. Se é como candidato ou não como candidato… Não sei, não lhe consigo responder a essa pergunta nesta fase. Se tenho ou não as qualidades para o ser, prefiro que sejam os outros a dizer-me. E felizmente neste período tenho encontrado pessoas que me motivam para várias coisas, entre as quais a presidência", prosseguiu o antigo técnico dos dragões, antes de falar sobre a relação desencontrada com Pinto da Costa.
"Tenho máximo de respeito pela pessoa que lá está. Respeito absoluto. Nós andamos desencontrados na relação, fruto de um jogo que tive entre o FC Porto e o Marsille… Para mim foi jogar ao Estádio do Dragão, vazia, o sócio do FC Porto e não o treinador do Marseille. O sócio do FC Porto que por acaso era treinador do Marseille e por acaso ganhou quatro títulos pelo FC Porto. Nesse dia confirmei o meu destino, no meu regresso a casa. Se o mesmo vai acontecer em 2024, em 2028 ou quando os estatutos disserem, que também estão a ser retocados, não consigo responder de forma precisa… Há tantas coisas a que estamos sujeitos… As eleições estão marcadas para abril de 2024, o meu papel como sócio ativo é votar nas mesmas. Se é como candidato ou não, não sei", finalizou.
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