O antigo presidente do Barça, Josep Maria Bartomeu, foi o primeiro a manifestar-se em relação à decisão do juiz de instrução do 'Caso Negreira', Joaquín Aguirre, na qual este sustenta que os pagamentos efetuados pelo Barcelona ao antigo vice-presidente da Comissão Técnica de Árbitros (CTA), José María Enríquez Negreira, constituiriam indiretamente um alegado crime de suborno.
Na base da reclamação de Negreira está o facto deste tipo de infração penal não exigir a prova da adulteração de jogos concretos e prevê penas mais graves do que o crime de corrupção.
Bartomeu quer incluir no processo judicial a lei do júri, pelo que seria um tribunal popular a decidir a inocência ou a culpa do arguido. Bartomeu foi acusado pelo juiz Aguirre, juntamente com o ex-presidente Sandro Rosell e os ex-dirigentes do clube Albert Soler e Òscar Grau.
Nesse despacho, o juiz Aguirre também qualificou Enríquez Negreira como funcionário do Estado, facto de que o antigo presidente do FC Barcelona também recorreu. Bartomeu diz que a RFEF é uma entidade privada. Segundo o juiz, há provas de "corrupção sistemática" no Barcelona, através do aliciamento de árbitros.
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