O Olivais e Moscavide emitiu, este sábado, através das plataformas oficiais, um comunicado no qual aponta o dedo ao Sporting, pelo facto de ter decidido não lhe ceder as receitas provenientes do jogo entre ambos, a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal.
O emblema da Associação de Futebol de Lisboa sublinha que escolheu o Estádio José Gomes, na Amadora, como palco para receber os leões "para fazer deste jogo uma Promoção ao Futebol", pelo que estranha a posição assumida pelos leões.
"Ao contrário do que é habitual nestas situações o pedido de cedência da receita ao adversário foi unicamente para fazer face a despesas de organização. Por exemplo: certamente que os mais de 100 efetivos da PSP que estarão de serviço neste jogo, não estarão no local porque é o habitual num jogo do Olivais e Moscavide", pode ler-se.
"A nossa situação financeira é igual a muitas de clubes da nossa dimensão, somos responsáveis e não estamos na Taça de Portugal a jogar por fontes de oxigénio ou jackpots. Respeitamos a decisão do adversário, nem estamos com nenhum outro sentimento que não seja o de dever cumprido que tudo o que fizemos foi para Promover o Futebol", prossegue.
"Ética e Transparência é quando uma equipa que não tem os mesmos recursos se organiza para que nada falte ao adversário para que tudo corra pelo melhor dentro e fora do campo. Lamentamos que Promover o Futebol partilhando receitas para pagar despesas para realizar o jogo não faça sentido ao nosso adversário e lamentamos que coloque o Olivais e Moscavide num suposto saco que pela nossa Grandeza não temos lugar", completa.
A terminar, os lisboetas deixam um 'recado': "Esta semana muito se falou da visibilidade desde jogo, nunca em momento algum o Olivais e Moscavide achou que o nosso adversário a iria utilizar para marcar uma posição que só a ele lhe diz respeito porque a nossa integridade e defesa é um problema nosso e de mais ninguém".
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