Sérgio Conceição aproveitou, esta segunda-feira, a conferência de imprensa de antevisão ao encontro da quarta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões para elaborar nas críticas internas deixadas após a derrota sofrida pelo FC Porto frente ao Estoril.
O treinador do conjunto azul e branco sublinhou que há "pessoas que têm de assumir a sua responsabilidade" pelo momento conturbado que se vive, na presente temporada, e, agora, sublinhou: "Eu sou exigente comigo primeiro e com todos os departamentos. Eu falei dos lesionados porque foi o que me veio à cabeça naquele momento".
"Não era relativamente ao Dr. Nelson Puga. O Dr. Nelson Puga é o nosso chefe do departamento clínico, há o Carlos que dirige o departamento de análise e observação, com quem sou exigente todos os dias também. Há o Rui [assessor de imprensa] na comunicação que eu sou exigente todos os dias, também. Existe todos os dias", começou por afirmar.
"Tornei-a pública. Há coisas que se devem dizer dentro do balneário? Eu sei que sim, também estive dentro de um balneário a ouvir os treinadores. Mas às vezes, por estratégia e liderança, acho que devo fazer publicamente. Assumo essa responsabilidade. Agora não venham cá com as redes sociais, e agora o departamento médico é que os mete a treinar e jogar...", prosseguiu.
"Não me venham com isso. Ando aqui há muitos anos e não necessito disso. A maior prova é que tive a possibilidade de sair num ano crítico e não saí. E podia ter saído de uma forma tranquila. A cláusula era paga ao FC Porto e o nosso presidente sabe. Não saí porque tenho um grande respeito por ele e por esta instituição. Não é pelo dinheiro que estou aqui", completou.
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