Henrique Ramos, sócio do FC Porto agredido na Assembleia Geral da passada segunda-feira, quebrou o silêncio, esta terça-feira, em entrevista concedida à TVI, na qual assumiu que "não estava à espera daquelas reações".
"Infelizmente, e para prejuízo da imagem do clube, não foi possível continuar os trabalhos nem comigo fora da sala. Foi um momento sensível, que não devia ter acontecido e que envergonha o clube. Não me revejo no condicionamento, não me revejo nessas reações nem me revejo na organização que a própria Assembleia teve", afirmou.
O adeptos do conjunto azul e branco explicou, de resto, que "o ponto que despoletou a confusão foi falar sobre as casas do clube numa alteração aos estatutos que permite que se votasse nas mesmas", visto que, "segundo os estatutos em vigor, essas casas têm de ter um espaço físico".
"No site do clube tem lá a lista, mas muitas delas não possuem espaços físicas ou têm moradas alteradas. As casas só servem para compra do poder e enriquecimento às custas das mesmas (...). Tudo isto foi desenhado por um administrador que está lá há décadas", acrescentou.
A terminar, Henrique Ramos deixou, ainda assim, uma garantia: "Se houver outra Assembleia amanhã, podem contar comigo".
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