Bruno Fernandes concedeu, esta sexta-feira, uma entrevista à DAZN Portugal, na qual falou sobre a época que está a realizar ao serviço do Manchester United.
O internacional português reconheceu que a equipa não está na posição em que queria, e que até ele próprio está aquém das expectativas em termos de golos e assistências.
"Eu, a nível individual, incluo sempre o coletivo e, obviamente, não estamos na posição que queremos estar. Já saímos da Taça da Liga, que não queríamos, no campeonato e na liga dos campeões não estamos nas posições que queremos estar e isso, para mim individualmente, também conta e mesmo a nível de golos e assistências já poderia ter mais. Em certos momentos não tomei a decisão certa no momento do passe ou demorei um bocadinho mais ou acelerei demasiado e, no que toca aos golos, acho que já tive oportunidades de fazer mais golos e podia ter feito, mas estou feliz com o que tenho vindo a fazer. Há sempre espaço para melhor, como é óbvio", começou por dizer o médio dos red devils.
Bruno Fernandes voltou também a explicar porque é que cedeu a marcação de um penálti a Rashford frente ao Everton, que o avançado inglês haveria de converter.
"(Foi) simplesmente, porque eu senti que o Marcus ainda não tinha feito golo na Premier League, iria ser o primeiro golo dele. Eu já falei bastantes vezes sobre isso. Obviamente, tenho sido sempre eu a bater os penáltis, mas antes de eu chegar ao clube, era ele o batedor oficial de penáltis e ele, a partir do momento em que eu comecei a bater, ele respeitou sempre muito isso e aceitou bem, e a partir daí nós temos sempre esta questão de que ele sabe que, normalmente, o primeiro batedor sou eu, mas, que não há uma competição aqui. Simplesmente, se ele precisar de bater ou se ele me pedir para bater, não há nenhum problema, não foi o caso, foi simplesmente eu que achei que para ele seria bom marcar, ter a confiança de voltar a marcar, ser o primeiro golo na Premier League e comigo, obviamente, na esperança de que lhe dê um ‘boost’ para o futuro", finalizou.
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