Jebet Ngetich melhorou a anterior melhor marca de sempre na distância em estrada, que estava na posse da etíope Yalemzerf Yehualaw, vencedora da Maratona de Londres em 2022, que tinha corrido em Castellón, também em Espanha, em 29.14.
Hoje, em Valência, pela primeira vez duas mulheres baixaram dos 29 minutos, com a também queniana Emmaculate Anyango a chegar em segundo, 11 segundos depois da vencedora.
A corrida 10K Valência passou a deter os recordes em ambos os géneros, juntando o registo feminino de hoje ao do igualmente queniano Rhonex Kipruto, em 2020, que ainda é o máximo masculino (26.24).
Na prova masculina, vencida pelo ugandês Jacob Kiplimo, atual recordista mundial da meia maratona, em 26.48, o suíço Dominic Lobalu estabeleceu a melhor marca europeia (27.14).
Entre os atletas acima dos 65 anos, Rosa Mota, campeã olímpica da maratona em Seul1988 e bronze em Los Angeles1984, melhorou o seu recorde do escalão, ao cumprir a distância em 38.45 minutos, menos 55 segundos do que tinha gastado na São Silvestre da Amadora, no último dia de 2023.
A portuense, de 65 anos, juntou este recorde ao da meia maratona para atletas entre os 65 e 69 anos, também alcançado na cidade valenciana, em 22 de outubro do ano passado, com o tempo de 01:25.52 horas.
Hoje, a atleta veterana do Centro de Atletismo do Porto (CAP) terminou a prova na 1.282.ª posição.
Considerada a melhor maratonista portuguesa de todos os tempos, além do título olímpico na capital coreana, sagrou-se ainda campeã mundial da maratona em Roma (1987) e europeia em Atenas (1982), Estugarda (1986) e Split (1990).
Do seu palmarés constam os triunfos nas maratonas de Roterdão (1983), Chicago (1983 e 1984), Tóquio (1986), Boston (1987, 1988 e 1990), Osaca (1990) e Londres (1991). Foi ainda vice-campeã mundial de estrada (15 km) em 1984 e 1986.
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