Análise: Pensámos na melhor equipa para o jogo. Fizemos um plano para o caso de o jogo estar a correr bem, para retirarmos alguns jogadores a pensar já no próximo jogo, não arriscando nada, mas não podíamos fazer de outra maneira, porque não tivemos jogo, porque eles têm de competir entre eles, porque não damos nada a ninguém. Ao haver menos um jogo, metemos, claramente, os melhores a jogar, e, quando digo melhores, é fisicamente. Foi a gestão. Tivemos mais opções e menos cansaço. Foi um jogo que sabíamos que podia ser complicado, mas fomos muito competentes, apesar de termos sofrido duas oportunidades que talvez os outros clubes da I Liga não tiveram. O Franco Israel fez uma excelente exibição, num jogo onde podíamos ter feito mais golos, mas não sofremos e penso que é uma vitória justa.
Vizela ou Benfica nas meias-finais: Queríamos era estar nessa fase. Agora, o que vier, virá. Seja Vizela ou Benfica... Se for o Benfica, são dérbis de que toda a gente gosta, grandes jogos. Seja contra que adversário for, o importante é estar, competir e chegar à final.
Segue-se o Sporting de Braga: Decisivo não é, mas, a partir daqui, todos os jogos são importantes, e, fazendo a comparação, às vezes, nas segundas voltas, ainda se perdem mais pontos. Qualquer das equipas vai perder pontos, mas não diria que é decisivo. É muito importante, e não há que fugir.
Golo de Viktor Gyokeres desbloqueia bónus: Ele tem uma cláusula de rescisão e queremos manter os melhores, mas sabemos da realidade do futebol português. Este tipo de jogadores, como o Ousmane [Diomande], com objetivos, não ficam mais caros, ficam mais baratos, porque quem faz muitos jogos e muitos golos torna-se mais barato, apesar de custar mais dinheiro. É destes jogadores que queremos. Queremos pagar estes objetivos, é sinal de que são tudo aquilo que esperávamos.