Três dos quatro homens que visitaram a casa de Kelvin Kiptum, apenas três dias antes de este ter perdido a vida, foram, esta quinta-feira, libertados, depois de terem prestado depoimentos, junto das autoridades quenianas.
De acordo com informações adiantadas pela estação televisiva NTV Kenya, os sujeitos alegaram ser empresários enviados por uma empresa chinesa, com o objetivo de explorarem a possibilidade de o detentor do recorde mundial da maratona mudar de fornecedor de equipamento, na Maratona de Roterdão, em abril.
Os três homens, recorde-se, apresentaram-se voluntariamente na esquadra policial da região de Kaptagat, depois de terem sido convocados pelo investigador criminal do condado de Elgeyo-Marakwet, Joshua Chelal.
A dita investigação foi espoletada depois de o pai de Kelvin Kiptum, Samson Cheruiyot, ter levantado suspeitas quanto à visita: "Vieram cá a casa procurá-lo mas recusaram identificar-se. Pedi-lhes que se identificassem, mas optaram por ir embora".
O atleta de apenas 24 anos de idade morreu no passado domingo, na sequência de um aparatoso acidente de viação, juntamente com o treinador, Gervais Hakizimana. Já Sharon Chepkurui Kosgei, mulher que seguia com ambos, no carro, foi hospitalizada, com lesões graves.
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