A Gala da TVI foi pródiga em declarações polémicas. Uma das quais proferidas por José Eduardo Moniz, diretor geral da estação televisiva.
O ex-vice-presidente do Benfica decidiu elencar vários conflitos que decorreram em 2023 à escala mundial e englobou a a Assembleia Geral do FC Porto. "Foi num ano em que estivemos presentes em alguns dos principais conflitos mundiais. Iraque, Afeganistão, Ucrânia, Palestina. E no maior de todos, a Assembleia Geral do FC Porto", frisou.
Pinto da Costa, esta segunda-feira, à margem da apresentação das contas da SAD do FC Porto referentes ao primeiro semestre de 2023/24, também não quis deixar o antigo dirigente das águias sem resposta.
"Não vi o programa, normalmente não vejo a TVI, mas recebi mensagens com a transcrição do que foi dito. Acho lamentável. Mas como maldade rima com imbecilidade, as duas coisas juntas deram aquele triste espetáculo televisivo, a tratar o presidente do Conselho de Administraçao por marinho e a oferecer-lhe viagens para Neptuno. A TVI devia fazer uma viagem para Neptuno e deixar lá muita gente. Mas eu não tenho nada contra Neptuno", realçou.
Recordar que um dos primeiros a contestar estas declarações foi André Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto. "Triste infelicidade ou triste figura? Um pedido de desculpas ao Futebol Clube do Porto, aos seus adeptos e simpatizantes é o mínimo que se deve exigir à direção da TVI pelo infeliz incidente que acabamos de assistir. Fazer piadas circenses que desrespeitam profundamente a Instituição é lamentável e indigno de qualquer órgão de comunicação social que deve zelar pelo bem comum, respeito, equidade e transparência", asseverou nas redes sociais.
Também Francisco J. Marques, diretor de comunicação dos dragões, se manifestou, à semelhança de Nuno Lobo, outro dos candidatos à presidência do FC Porto.
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