Javi García, antigo futebolista e atual adjunto de Roger Schmidt no Benfica, concedeu uma entrevista ao jornal AS, divulgada esta terça-feira, em que aproveitou para avaliar a prestação do emblema da Luz na presente temporada - com uma nota negativa excecional para o dérbi (2-1) frente ao Sporting - e ainda elogiar o capitão do FC Porto, Pepe.
"Pepe aos 41 anos? Aqui, nós do Benfica e do Porto pouco falamos [risos]. Como espectador, ver jogadores como ele a atuar num nível tão alto é admirável e invejável", começou por dizer.
"Tirando esse resultado negativo [na derrota frente ao Sporting, por 2-1], a aventura está a ser fantástica. Quando jogava em Lisboa, eu e a minha mulher apaixonámo-nos pela cidade e no momento em que o Benfica me contactou para pensar em passar de jogador a treinador adjunto, não hesitei e vim para cá. Estou contente", confessou de seguida o ex-médio das águias, entre 2009 e 2013, tendo terminado a carreira no Boavista, em 2022.
"Lembro-me que cheguei ao Real Madrid ainda em criança, aos 14 anos, sendo que saí aos 22. Essa fase marcou-me muito. A experiência em Manchester - pelos cityzens - foi linda e permitiu-me realizar o sonho de jogar na Premier League, mas o Real Madrid deu-me tudo. Eles formaram-me como jogador de futebol e como pessoa e devo-lhes muito. Se eu te dissesse que meu coração estava dividido, estaria a mentir", atirou a propósito do duelo entre Real Madrid e Manchester City, nos 'quartos' da Liga dos Campeões.
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