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Pinto da Costa acusa Villas-Boas: "Influenciou resultados, como provarei"

Presidente do FC Porto acusa a oposição de ter feito "tudo para dividir o clube", em declarações a Porto Canal e SIC.

Pinto da Costa acusa Villas-Boas: "Influenciou resultados, como provarei"
Notícias ao Minuto

15:29 - 27/04/24 por Notícias ao Minuto

Desporto FC Porto

Recorde batido: A adesão em massa é sinal da vitalidade do clube, estou muito feliz por isso. Está tudo a decorrer normalmente, como decorrem sempre os atos eleitorais do FC Porto, por isso, estou muito satisfeito.

Confiante na reeleição: Confiante, estou, na medida em que, durante a campanha, lidei com imensas pessoas, não só aquelas com que fui ter, mas também aquelas que vieram ter comigo, e transmitiram-me uma confiança grandes. Às vezes, isso não é correspondido nas urnas, mas estou confiante. Os sócios é que escolhem, e o que escolherem, por mim, está correto.

Eleições tensas: A Lista B fez tudo para dividir o clube, inclusive, influenciar os resultados das nossas equipas, como provarei, quando isto acalmar. É natural ser tensa, que as pessoas colocam entusiasmo, mas ultrapassou as marcas, ao haver pessoas da Lista B que insultaram membros da minha lista e a mim próprio. Isso não é próprio de candidatos a dirigentes do FC Porto, mas, fechadas as urnas, esquecerei isso, e teremos de ser todos do FC Porto.

Renovação de Sérgio Conceição e Academia: Por que havia de esperar, se o candidato da Lista B me andava a criticar de não ter já fechado há mais tempo com o Sérgio Conceição? Se o candidato disse que a primeira coisa que faria era sentar-se com Sérgio Conceição? Não devia ser só para saber se dorme bem para o contratar. Era para o contratar. Se era vontade dele e minha, não havia por que perder tempo. O Sérgio Conceição é um treinador muito requisitado, felizmente para ele, por outros clubes. Não íamos arriscar, de maneira nenhuma, não o fazer. Não percebo onde está a crítica. Também ouvi críticas do negócio que fizemos do estádio, que devíamos esperar. Até ouvi um senhor dizer, numa televisão, que era falta de ética. Não percebo onde está a falta de ética, porque esse contrato foi feito, vamos receber 65 milhões de euros. Podíamos ter recebido já, e fizemos questão de os receber só em junho, para que seja a nova direção a recebê-los. Não quisemos fazer isso para antecipar receitas. Ainda deixamos uma possibilidade de, se alguém achar que o negócio é mau, em julho, devolver os 65 milhões de euros e anular o contrato. Não sei onde está a falta de ética. O centro de estágio era uma necessidade premente. Criticavam-nos por demorar tanto tempo. Estamos com este processo há dois anos. Só no momento em que conseguimos ultrapassar todas as dificuldades, muitas postas pela Lista B, com queixas anónimas disto e aquilo, obviamente, fizemos a escritura.

Operação Pretoriano: Se os adeptos souberem que os afetos à Lista B, antes dessa Assembleia Geral, apelaram a toda a gente que viesse em massa filmar, se reunisse em grupos, chamasse os jornalistas e a polícia... Quando os sócios souberem, realmente, como se passou, acho que isso nos beneficiará muito.

Plano B em caso de derrota: Se eu não ganhar, continuo por aqui, mas sem funções. Passo a ser um sócio que vive o clube sem responsabilidades, sem problemas, sem preocupações. Sou sócio do FC Porto há mais de 60 anos, não é altura de deixar, nem nunca o faria. Já estive fora da direção e não deixei de apoiar o FC Porto a toda a parte. O FC Porto é uma coisa. Eu sou sócio e adepto do FC Porto, isso é uma coisa. O ser dirigente é outra, que me dá responsabilidades e preocupações. Se não vencer as eleições, deixo de ter as preocupações, mas continuo a acompanhar o FC Porto em todas as modalidades.

Tempo para viver se não vencer: Vou viver mais a minha vida. Iria gozar mais a minha vida, passear e, se calhar, finalmente, ter férias. Ao fim destes anos todos, as minhas férias são passadas com o FC Porto.

Telefona a André Villas-Boas em caso de derrota: Não tenho o número dele, não posso falar (...). Quem vencer, tem de receber o testemunho e os dossiês. É normal, não é preciso ser o Villas-Boas. Se for o Nuno Lobo é a mesma coisa ou outro qualquer.

Multidão nas eleições: É sinal de vitalidade do clube. A campanha foi um bocado desigual. Tive oportunidade de dar duas entrevistas, uma para a SIC e outra para o Porto Canal. De resto, não tive oportunidades de dar mais nenhuma. Houve jornais em que ele teve páginas inteiras, e eu não tive. Só tive oportunidade de O Jogo e JN, ele teve em todos os jornais. Durante este tempo todo, tive o Correio da Manhã e o Record a insultar-me. Foi desigual, mas os sócios é que conhecem bem o clube e sabem quem lhes interesse. Se entenderem que devo continuar, continuarei com o mesmo gosto e paixão do que em 1982, quando assumi a presidência. Se entenderem que não, sairei tranquilamente, e eles é que ficarão com a responsabilidade de terem votado na mudança. Terão mérito de tudo o que vier a correr bem, e responsáveis por tudo o que correr mal.

Sérgio Conceição como trunfo eleitoral: Não acho importante. Todos queriam o Sérgio. Se não fosse eu, seriam os outros. Se fui criticado por não ter renovado com o Sérgio há mais tempo, como é que podem criticar, agora, por ter renovado? Se chover, sou culpado, se estiver sol, culpado sou.

Leia Também: Villas-Boas e a adesão nas eleições: "Dá mais força ao presidente eleito"

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