"O número é recorde, mas estão envolvidos quase 500 colaboradores, entre funcionários internos e delegados de cada lista. Espero que a contagem e a recontagem sejam muito céleres. Não posso, para já, prometer horas, mas quem estiver nas filas até às 20:00 vai votar. Se eu tivesse de fazer uma previsão, talvez em uma hora ou uma hora e meia se consiga ter resultados", referiu Nuno Cerejeira Namora, em declarações aos jornalistas.
Até às 16:00, seis horas e meia depois da abertura das portas do Estádio do Dragão, no Porto, já tinham votado 18.131 associados, fasquia acima do anterior máximo fixado em 1988, quando 10.731 selaram a primeira de duas vitórias de Pinto da Costa, líder do FC Porto desde 1982 e recandidato a um 16.º mandato seguido, sobre José Martins Soares.
"Votaram a esta hora quase 20.000 sócios. É maravilhoso. Já batemos todos os nossos recordes e estamos em vias de dobrar o recorde de votação. Um exemplo fantástico do civismo, da educação e de como somos um clube democrático e transparente", agregou Nuno Cerejeira Namora, um dos nomes da lista de Pinto da Costa para vice-presidente.
As eleições dos órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028 são disputadas por três candidaturas, lideradas por Pinto da Costa (lista A), André Villas-Boas (B), antigo treinador da equipa de futebol, e Nuno Lobo (C), empresário e professor, incluindo ainda uma lista independente ao Conselho Superior comandada por Miguel Brás da Cunha (D).
"Estou muito orgulhoso do meu clube e dos sócios. Estamos a dar uma manifestação de civismo, participação e querer. Não houve um incidente, mas sim um acesso maciço dos associados, que vêm de todos os pontos do país. Apelava a todos os sócios que venham votar. Têm tempo. As votações estão a fluir com muita rapidez e, depois de entrarem no perímetro, gastam só meia dúzia de minutos. Isto está tranquilo", assegurou o advogado.
O ato eleitoral decorre até às 20:00 de hoje, no Estádio do Dragão, no Porto, numa altura em que Pinto da Costa está a exercer o 15.º mandato consecutivo, desde abril de 1982, que lhe atribui o estatuto de dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.