Luis Rubiales prestou, esta segunda-feira, declarações no Tribunal número 4 de Majadahonda, no âmbito do caso em que é suspeito de irregularidades que remontam aos cinco anos em que atuou como presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
De acordo com o jornal El Mundo, o antigo dirigente assegurou não ter recebido nem pago qualquer tipo de comissão, na sequência da assinatura dos contratos que culminaram com a entrega da organização da Supertaça de Espanha à Arábia Saudita, numa audiência que durou quase três horas.
Ao invés, assegurou que, com os acordos alcançados com a Kosmos, empresa detida por Gerard Piqué, ex-capitão do Barcelona, "salvou-se o futebol" do país vizinho, dada a precária situação financeira por que este passava, fruto da pandemia da Covid-19.
Foi, aliás, desta maneira que, segundo o próprio, a RFEF conseguiu fazer 'disparar' as receitas dos 140 para os 400 milhões de euros, durante o seu mandato, assim como assegurar a organização do Campeonato do Mundo de 2030, juntamente com Portugal e Marrocos.
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