Jorge Nuno Pinto da Costa garantiu, esta terça-feira, em declarações prestadas aos jornalistas depois de o sucessor, André Villas-Boas, ter tomado posse como presidente do FC Porto, que não tem qualquer intenção de renunciar à liderança da SAD.
"Eu não peço a renúncia não é por fuga nem para que digam que é um ato nobre. É nos interesses do FC Porto. Penso e estou convencido, e muita gente compreenderá, que a minha presença junto da equipa no final da Taça de Portugal, poderá ser uma ajuda", começou por afirmar, aos jornalistas.
"Não estou a ver que uma mudança abrupta no futebol fosse fator positivo, quando ainda nem falaram com o treinador nem com os jogadores. Se fosse, já o teria feito. Penso que a minha saída neste momento era negativa. De resto, não percebo a citação na medida em que ele já tem todos os dossiês possíveis, todas as questões que quiseram levantar", prosseguiu.
"Penso sinceramente que a minha presença no estádio é um acréscimo positivo para voltarmos a ganhar. Posso dizer que vou estar simbolicamente no banco do Jamor porque sinto que isso é importante. Vou estar no banco num sinal de força e união para que possamos ganhar".
A terminar, o presidente cessante atirou: "A partir da Taça, que espero ganhar, demito-me porque não estou agarrado ao lugar. Estou apenas a lutar para que possamos vencer este troféu. Não há animosidade nenhuma. No domingo, no jogo com o Boavista, vamos estar todos no camarote, seria ridículo levar isso para esse campo".
"A minha saída neste momento era negativa para o rendimento da equipa. Podem criticar, podem dizer que é por isto, já houve um jornal que disse que eu vou sair com uma indemnização milionária. Não vou receber um euro de indemnização de nada, vou deixar lá algumas centenas de milhares que me cabiam e não levantei na altura nem vou levantar. Não estou agarrado a nada", rematou.
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