Lionel Messi concedeu, esta sexta-feira, uma extensa entrevista ao jornal Infobae, na qual recordou as críticas de que foi alvo, após a derrota na final da Copa América, em 2016, perante o Chile, que o levaram mesmo a renunciar, momentaneamente, à seleção argentina.
"A verdade é que eu sempre fui indiferente a tudo isso, se bem que passei mal e sofri por muitas coisas que foram ditas, sobretudo, no plano extra-futebolístico, nas quais muitas delas, ou a maioria, para não dizer todas, era mentiras inventadas com a intenção de provocar dano", começou por afirmar.
"Tentava não dar bola. Penso que aqueles que mais sofrem são a família, os que te estão mais próximo, que veem e consomem tudo e sentem a impotência, o querer reagir e dizer alguma coisa. Mas também era uma época em que tudo isso da seleção vendia muito", prosseguiu.
"O criticar, o matar... Parecia que queriam que corresse mal à seleção, para poderem ter mais audiências ou ficar mais conhecidos. Penso que, hoje, o momento é outros, e o jornalismo que se faz com a seleção também mudou muito", completou.
O jogador do Inter Miami aproveitou, ainda assim, para apontar o dedo ao próprio país: "Há uma coisa que só acontece na Argentina. Um grupo é golpeado por não ter conquistado campeonatos, e criticado por ter chegado a finais e não ter sido campeão".
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