Son Woong-jung, pai de Son Heung-min, do Tottenham, está a ser alvo de acusações de ter levado a cabo abusos físicos e verbais a um jogador da sua própria academia de futebol, juntamente com dois outros treinadores vinculados à mesma.
De acordo com informações adiantadas, esta quarta-feira, pela agência noticiosa sul-coreana Yonhap, os três responsáveis são suspeitos de terem castigado um jovem por erros cometidos durante sessões de treinos e jogos, depois de os pais deste terem descoberto uma nódoa negra numa coxa, no passado mês de março.
Os progenitores alegam que um técnico terá atingido o atleta com uma bandeirola de canto, num estágio realizado na cidade japonesa de Okinawa, provocando uma lesão que obrigou a duas semanas de tratamento, e já entregaram mesmo o caso às autoridades policias.
Nos depoimentos prestados aos elementos destacados para a investigação, o jovem disse ter sido obrigado, juntamente com os companheiros de equipa, a correr da baliza à linha de meio-campo em 20 segundos, depois de uma derrota.
Quando quatro dos jogadores (incluíndo o próprio) falharam este objetivo, terão sido obrigados a adotar uma postura de flexão, enquanto eram açoitados nas nádegas. Abusos que se terão prolongado até aos dormitórios da equipa.
Em resposta, Son Woong-jung assumiu ter mantido os seus "próprios métodos, sem reconhecer os padrões impostos pela mudança dos tempos", mas sublinhou que nenhum dos acusados atuou a não ser "com base na paixão pelos jovens jogadores".
Leia Também: "São todos iguais". Son perdoa comentário racista de Bentancur