Sven-Goran Eriksson estreou, esta sexta-feira, um espaço de opinião no jornal britânico The Telegraph, na qual fez o ponto de situação quanto ao estado da luta que está a travar contra um cancro em fase terminal, no pâncreas.
"Desde que saíram as notícias de que tenho um cancro terminal, tenho trabalhado por Suécia, Inglaterra, Itália e Portugal, e vieram-me lágrimas aos olhos várias vezes, devido à gentileza das pessoas", começou por escrever o treinador sueco, de 76 anos de idade, que passou duas vezes pelo banco do Benfica.
"Normalmente, percebemos que toda a gente fala bem das pessoas quando estão mortas. Eu tenho a sorte de falarem bem de mim enquanto ainda estou vivo. O calor e o amor deram-me energia e alegria, e, certamente, ajudaram-me a manter-me otimista", prosseguiu.
"Tenho uma doença, e toda a gente sabe, mas estou bem, por enquanto. Ainda estou em pé. Se perguntarem aos médicos quanto tempo de vida me resta, não conseguem responder. Se isso me preocupa? Penso que é melhor não saber", completou.
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