As eleições legislativas francesas, que foram convocadas antecipadamente, decorrem hoje.
"Vejo um partido fundado no ódio aos outros e na desinformação, cujas palavras tentam estigmatizar-nos e dividir-nos", afirmou o internacional francês, de 25 anos, numa mensagem divulgada nas redes sociais.
Koundé defendeu ainda que a União Nacional "não é a solução" para os problemas do país e que votar é um dever e um direito.
"A força da democracia é que cada voz conta e todos são livres para dar a sua opinião", acrescentou.
Nestas eleições estão em causa os 577 lugares da Assembleia Nacional (parlamento). Caso nenhum partido consiga hoje mais de 50% dos votos (ou seja, pelo menos 289 eleitos) -- um cenário provável -, haverá uma segunda volta, já marcada para o próximo domingo, dia 07 de julho.
As legislativas, que deveriam acontecer apenas em 2027, foram convocadas de forma surpreendente pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, após a derrota do seu partido (Renascimento) e a acentuada subida da União Nacional (RN, de extrema-direita), nas eleições para o Parlamento Europeu de 09 de junho.
As mais recentes sondagens, publicadas na sexta-feira, último dia de campanha eleitoral, davam conta de uma subida da extrema-direita, que poderá obter 37% dos votos, juntamente com os seus aliados conservadores.
Em segundo lugar, a nova Frente Popular, que reúne os partidos de esquerda, obteria 28% dos votos. Já a maioria cessante do Presidente francês acentuaria a sua queda, situando-se nos 20%.
Os Republicanos (LR), o partido tradicional de direita, registou uma cisão liderada pelo seu presidente, Éric Ciotti, que se aliou a Marine Le Pen e a Jordan Bardella, do RN.
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