Cristiano Ronaldo está a ser acusado de praticar 'marketing de emboscada' depois de terem sido divulgados, nas redes sociais, os dados relacionados com o ritmo cardíaco do jogador durante a partida de Portugal diante da Eslovénia, na passada segunda-feira, a contar para os oitavos de final do Euro'2024.
No X, antigo Twitter, foi partilhada a monitorização destes dados, em virtude da parceria firmada entre o avançado e a WHOOP, uma empresa conhecida por fabricar dispositivos que registam dados de desempenho durante a prática de exercício físico e, também, durante o sono.
Segundo explica o Telegraph, o 'marketing de emboscada' caracteriza-se como a prática ilegal de associar uma empresa, um produto ou um serviço a um evento que já tem patrocinadores oficiais.
O jornal recorda, ainda, uma situação que envolveu Nicklas Bendtner, no Euro'2012, com o ex-avançado dinamarquês a levantar a camisola depois de ter marcado um golo e, assim, mostrar que as cuecas que utilizava eram da marca Paddy Power.
Bendtner, vale notar, foi multado em 80.000 libras (94.483 euros) e recebeu a suspensão de um jogo pela seleção dinamarquesa.
A polémica que envolve o nome de Cristiano Ronaldo foi trazida a público por Ricardo Fort, antigo diretor de patrocínios globais de marcas como Visa e Coca-Cola, que partilhou a imagem com as estatísticas em causa, tendo escrito ainda: "Isto é ilegal e tanto o jogador como a empresa devem ser multados". Ora veja:
This chart has been circulating today. @Cristiano x @WHOOP is ambush marketing to @EURO2024. It is illegal and both the player and the company should be fined. pic.twitter.com/Q2jv98pFrw
— Ricardo Fort (@SportByFort) July 3, 2024
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