Ilkay Gundogan anunciou, esta segunda-feira, a retirada do futebol de seleções, colocando um ponto final no ciclo de 13 anos protagonizado na seleção da Alemanha. Aos 33 anos, e depois de ter estado no Euro'2024, Gundogan decide abandonar a seleção germânica ao cabo de 82 jogos disputados e 19 golos marcados.
"Depois de algumas semanas a pensar, tomei a decisão de que é a altura certa para terminar a minha carreira na seleção nacional. Recordo com grande orgulho os 82 jogos em que representei o meu país, um número que jamais poderia ter imaginado quando me estreei pela seleção principal em 2011", começou por escrever Gundogan, prosseguindo.
"O ponto mais alto foi, obviamente, a grande honra de poder liderar a equipa enquanto capitão no Europeu em casa neste verão! Depois de todos estes anos, finalmente conseguimos deixar a nação novamente orgulhosa e o facto de ter desempenhado um papel nisto deixa-me muito feliz", apontou o jogador do Barcelona, não deixando de fazer uma confissão.
"Mas ainda antes de começar o torneio senti um certo cansaço no corpo e também na cabeça, o que me fez pensar. E os jogos a nível de clubes e seleções não estão a abrandar. Continuarei certamente a ser adepto desta seleção e espero sinceramente que a tendência ascendente possa continuar. Não há nada que nos impeça de ser candidatos ao título do Campeonato do Mundo de 2026. Temos um treinador fantástico, uma equipa muito forte e um grande espírito de equipa", rematou Gundogan, agradecendo a "adeptos, funcionários, treinadores e colegas" com quem se cruzou ao longo destes 13 anos de seleção.
Refira-se que Gundogan deve deixar o Barcelona ainda neste verão, depois de ter chegado à Catalunha no último verão, e o regresso ao Manchester City é uma das possibilidades em cima da mesa.
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