O Sporting meteu o prego a fundo até Faro e, à chegada ao Estádio do Algarve, recusou-se a desacelarar. O jogo que deu início à terceira jornada da I Liga, entre o emblema de Alvalade e o Farense, terminou com nova goleada verde e branca, desta vez por 0-5, depois do 1-6 aplicado na semana passada ao Nacional.
A primeira parte já fazia antever que o jogo seria difícil para a equipa da casa. Os jogadores do Sporting competiram entre eles para apurar qual tinha maior impacto e, depois de muita 'luta', Viktor Gyokeres chegou-se à frente, ao apontar os dois primeiros golos.
Depois do bis chegava o hattrick, na segunda parte. O internacional sueco estava imparável e, em sentido contrário, Lucas Áfrico registava uma exibição deplorável, com muito azar à mistura, que se tornou pior com um auto-golo. Marcus Edwards quis juntar-se ao festiva de golos e, sozinho, vincou o 5-0 final.
Vamos, então, às notas desta partida:
A figura
Não há forma de Viktor Gyokeres poder ser mais adorado pelos adeptos do Sporting. A época ainda agora começou e o avançado já leva seis golos marcados. Está sempre no sítio certo à hora certa e cheira-lhe a golo mesmo quando está longe da baliza. É um verdadeiro craque.
A surpresa
Francisco Trincão esteve em grande durante todo o jogo. Com vários pormenores de classe, soube sair de situações de aperto com a bola e criou inúmeros lances de perigo. Depois de 90 minutos sempre a correr, ainda foi ajudar a defender e esteve perto de dar a Gyokeres o 0-6.
A desilusão
Lucas Áfrico não se esquecerá deste jogo tão cedo. No primeiro golo do Sporting deu a bola a Gyokeres, provocou o penálti que deu origem ao segundo e apontou, na própria baliza, o terceiro. Há dias em que não se deve sair da cama...
Os treinadores
José Mota: Deu um 'abanão' à equipa no intervalo, que só produziu efeito durante 15 minutos. Aos jornalistas, no final do encontro, assumiu a responsabilidade pelo resultado, mas não deixou de apontar o dedo aos jogadores, acusando-os de terem demonstrado sobranceria.
Rúben Amorim: Manteve intacto o onze que iniciou o jogo com o Nacional e a equipa mostrou-se completamente rotinada. Deu minutos a Nuno Santos, recuperado da lesão, e lançou ao jogo Debast, ao minuto 71', numa altura em que o resultado estava assegurado.
O árbitro
Tiago Martins teve uma arbitragem segura. Perto dos 40 minutos de jogo foi chamado pelo VAR para analisar um lance em que tinha assinalado grande penalidade. Manteve a decisão - e bem - de atribuir o castigo máximo.
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