Inglaterra entrou, este sábado, com o 'pé direito' na fase de grupos da nova temporada da Liga das Nações, ao visitar e derrotar a República da Irlanda, no Aviva Stadium, em Dublin, por 0-2, graças aos golos assinados por Declan Rice e Jack Grealish.
No entanto, acima dos jogadores, os 'holofotes' estiveram direcionados para Lee Carsley, o homem eleito para suceder a Gareth Southgate, de maneira interina, no comando técnico dos Três Leões, que cumpriu com a (polémica) promessa deixada na véspera, e não cantou o hino nacional.
Em declarações prestadas à edição deste domingo do jornal britânico The Sun, Harry Redknapp, histórico treinador do futebol inglês, lamentou a postura assumida pelo timoneiro irlandês, e aconselhou-o seriamente a repensá-la.
"Enquanto orgulhoso inglês e patriota, parece-me que cantar o hino nacional é importante. Adoro sempre ver jogadores e treinadores a entoá-lo, seja qual for o desporto. Não importante de onde és. Se estás ao leme de uma seleção inglesa, deves cantá-lo", afirmou.
"Aceito que, nesta ocasião, o Lee tivesse um problema e estivesse no meio das coisas. Não apenas enquanto ex-jogador irlandês, mas também porque talvez houvesse ainda mais emoção do que o habitual, depois das confusões do passado", prosseguiu.
"Embora seja justificável, desta vez, no que toca a jogos 'normais', digamos, contra Espanha, França ou quem for, é uma obrigatoriedade. Enquanto selecionador inglês, cantar o hino é uma obrigatoriedade, seja quem fores e de onde vieres", completou.
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