Elena Congost foi do céu ao inferno em Paris neste domingo. A espanhola celebrou a medalha de bronze na maratona dos Jogos Paralímpicos Paris'2024, mas pouco depois teve um grande dissabor ao saber que foi desqualificada por se ter desprendido do guia para o ajudar quando este desfalecia, a escassos metros da meta.
Em declarações prestadas à imprensa espanhola, a maratonista mostrou-se inconsolável após o que considera ter sido uma grande injustiça
"Estou arrasada, sinceramente, porque ganhei a medalha. Estou super orgulhosa de tudo o que fiz e, no final, desclassificaram-me porque a 10 metros da linha de chegada soltei a corda, por um segundo, porque uma pessoa ao meu lado caia de bruços. Agarrei a corda novamente para cruzarmos a linha de meta", lamentou Elena Congost, citada pela RTVE.
"Gostaria que todos soubessem que não me desqualificaram por fazer batota, mas sim por ser humana e, por um instinto que surge quando alguém está a cair, que é ajudar ou apoiar", frisou ainda a atleta paralímpica por Espanha.
"A atleta seguinte chegou a três minutos de mim... foi um ato reflexo de qualquer ser humano segurar uma pessoa que está a cair ao nosso lado. Não tive qualquer tipo de ajuda ou benefício, percebe-se claramente que paro por causa dessa situação. Mas apenas me dizem que larguei a corda por um segundo... Não consigo encontrar nenhuma explicação para isto. Parece tudo tão injusto e surreal...", finalizou.
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