Andrés Merlos quebrou, este domingo, o silêncio a propósito do escândalo que se seguiu ao triunfo alcançado pelo Boca Juniors na receção ao Talleres, no desempate por grandes penalidades, que valeu o apuramento para os quartos de final da Taça da Argentina.
Em entrevista concedida à albiceleste DSports Radio, o árbitro confirmou que o presidente do conjunto visitante, Andrés Fassi, foi ao seu balneário, após o apito final, para o ameaçar com uma arma de fogo, na sequência da polémica jogada que culminou no golo dos homens da casa, por Brian Aguirre.
"É lamentável, triste e doloroso o que se passou. Não há explicação para o que Fassi faz, tem uma impunidade incrível. Entraram duas pessoas no meu balneário, com uma de fogo. Só lhes faltou apertar o gatilho", começou por afirmar.
"Começaram a gritar, e disseram que iam matar-me. Uma delas coloca a mão no bolso e vejo a culatra de uma arma (...). Não sei por que Fassi diz que eu lhe bati, se era ele que estava incomodado. Eu tinha medo, mas estava tranquilo", completou.
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