O valor apurado ficou 234% acima do orçamento (1,1 milhões de euros), graças ao contributo da rubrica de rendimentos, que ascenderam a 29 milhões de euros, o montante mais elevado de sempre.
Já os gastos foram de 26,5 milhões de euros, pelo que a Liga de clubes, liderada por Pedro Proença, que gere as ligas profissionais em Portugal, obteve o seu segundo maior resultado da história, considerando estas contas como a "grande viragem de página da Liga Portugal em termos financeiros".
É o nono ano consecutivo com resultados operacionais positivos e "contrastam claramente com a situação com que Pedro Proença se deparou em 2015, quando assumiu o cargo de presidente num cenário de enorme dificuldade, com três exercícios negativos consecutivos", assinalou em comunicado a Liga.
Do resultado agora apresentado, que vai ser submetido à aprovação em Assembleia Geral, marcada para o final de setembro, a direção da Liga Portugal propõe alocar 550 mil euros ao Fundo de Apoio à Produção Audiovisual, ao qual podem aceder as Sociedades Desportivas participantes nas competições profissionais na época 2024/25, excetuando as equipas B, "numa clara demonstração do compromisso da Liga Portugal em potenciar o produto", realçou a Liga de clubes.
A direção da Liga aprovou também a alocação de 114.320,71 euros para o reforço do Fundo de Contingência, criado em Assembleia Geral de 30 de setembro de 2019 para fazer face às contingências judiciais e fiscais existentes, sendo referentes a factos ou processos herdados.
Foi ainda aprovada a constituição de um fundo de estabilidade para a construção do edifício Arena Liga Portugal, no valor total de 2,5 milhões de euros.