Não se avizinha fácil o futuro de Gonçalo Feio na Polónia. O treinador português ficou a saber, esta terça-feira, que foi constituído arguido num processo em que é acusado de dois crimes, que remontam a 2023, quando ainda se encontrava ao serviço do Motor Lublin.
Segundo informações avançadas pelo jornal Sport.pl, o Ministério Público do distrito de Lublin-Południe já apresentou as duas acusações contra o jovem técnico do Legia Varsóvia, na sequência de desentendimentos com Pawel Tomczyk, presidente do antigo clube, estando em cima da mesa uma eventual pena de prisão até três anos.
Em março de 2023, Gonçalo Feio terá trocado palavras mais acesas com o assessor do Motor Lublin, defendido pelo líder do clube que foi prontamente atingido por um tabuleiro na sua direção, perante a fúria do português, com lesões graves junto da zona dos olhos, com um corte na sobrancelha, conforme relatado na altura. A segunda acusação prende-se ainda com a alegação de ameaças diretas de danos corporais contra Pawel Tomczyk, não sendo esclarecido se a eventual pena tem de ser cumprida em solo polcado.
Para além de toda a polémica afeta ao seu antigo desafio, o técnico de 34 anos poderá ainda ter o seu futuro em risco, na liderança do sexto classificado do campeonato polaco, de acordo com a mesma publicação.
Recorde-se que, já está época, Gonçalo Feio esteve envolvido numa polémica, após um jogo entre o Legia Varsóvia e o Brondby (1-1, 4-3 no agregado), no apuramento dos polacos para o playoff da Liga Conferência Europa, quando protagonizou gestos obscenos em direção ao clube dinamarquês.
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