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Sérgio Pina conta com apoios após ter assumido FPJ em momento duro

Sérgio Pina recandidata-se à presidência da Federação Portuguesa de Judo (FPJ) com um apoio maioritário e depois de ter assumido a liderança num momento complicado, que até levou a buscas no organismo.

Sérgio Pina conta com apoios após ter assumido FPJ em momento duro
Notícias ao Minuto

10/10/24 09:09 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Desporto Judo

"No próximo mandato temos de consolidar o trabalho que foi feito, um trabalho complicado, duro, depois de um período muito negro por que a federação passou", começou por dizer à agência Lusa o candidato da Lista A.

 

O atual líder lembrou o processo que envolveu a FPJ, revelando que, em julho do último ano, o organismo chegou a ser alvo de buscas por parte do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) e que foi preciso normalizar relações.

"Não quis que esta ação fosse publicitada (...). O próprio procurador só me explicou que as diligências tinham a ver com notícias na comunicação social e que tinham medo do desvio de provas, não sei o motivo, foram pedidos documentos que foram fotocopiados e entregues", revelou o dirigente.

Estes acontecimentos seguiram-se à destituição, ainda em dezembro de 2022, do anterior presidente, Jorge Fernandes, por alegadas irregularidades ao abrigo do Regime Jurídico das Federações Desportivas, e à entrada em funções de Sérgio Pina, que era então vice-presidente, após eleições realizadas em abril de 2023.

"Houve um período em que deu muito trabalho a normalizar relações e com a grande preocupação de estarmos muito perto dos Jogos Olímpicos, com uma equipa a que tínhamos que dar todas e mais algumas condições de trabalho", lembrou.

Um trabalho que considera ter dado resultado e que, por isso, é agora o momento de lhe dar continuidade, com um mandato para o quadriénio completo, de 2024 a 2028, a terminar após os Jogos Olímpicos de Los Angeles2028.

Para o ato eleitoral de sábado, no Comité Olímpico de Portugal (COP), Sérgio Pina confia numa eleição ainda à primeira volta e quando conseguiu reunir o apoio de 31 dos 60 delegados, o que, teoricamente, lhe daria a vitória.

O dirigente concorre à presidência (Lista A) frente a José Mário Cachada (Lista B), que derrotou em abril de 2023, e ao anterior presidente Jorge Fernandes (Lista C), num escrutínio que se fará por voto secreto.

"A minha lista foi oficialmente subscrita por 31 delegados, dos que foram eleitos para a Assembleia Geral, e claro que tenho toda a confiança, mas só no fim é que sabemos o que aconteceu. Mas tenho esperança que as pessoas que subscreveram a lista vão cumprir com o que assumiram", disse ainda o candidato à Lusa.

Para o quadriénio 2024/28, Pina considera ser prioritária "a continuidade com o trabalho das seleções nacionais", juntamente "com uma aposta na formação dos treinadores, com a criação de um curso de quarto grau" e "estabilizar financeiramente a federação".

A Assembleia Geral eleitoral decorrerá entre as 15:00 e as 18:00, com a votação nas 'mãos' de 60 delegados, sendo necessária uma maioria de 31 ou mais para eleição numa primeira volta.

Caso não se verifique essa maioria, poderá fazer-se nova votação no mesmo dia, mas entre os dois candidatos mais votados, ou em outra assembleia a convocar com 30 dias de antecedência, conforme for deliberado pelos respetivos delegados.

RPM // MO

Lusa/Fim

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