Segundo o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o técnico da formação algarvia foi expulso por passar "frente da área técnica da equipa adversária de uma forma provocatória e inflamatória, ao festejar o golo, cerrando os punhos".
O Farense e o técnico alegaram que a expulsão foi um erro, uma vez que Tozé Marreco passou naquela zona do terreno de jogo para festejar com um familiar que se encontrava atrás do banco de suplentes da equipa adversária.
"Jamais provocaria o banco adversário como as imagens tão bem comprovam. Golo aos 95 minutos e só queria festejar com a minha família. Toda a gente erra. Os árbitros também. Acontece. Só peço que a verdade seja reposta e justiça feita", escreveu o técnico na sua página oficial.
No entanto, o CD da FPF explica que "tratando-se de decisão da equipa de arbitragem [liderada por António Nobre], tomada durante jogo oficial, relativa à aplicação das leis do jogo, é a mesma, na ausência de evidência de má-fé (fraude, arbitrariedade ou corrupção), insindicável, por força do princípio da autoridade do árbitro".
Tozé Marreco foi expulso depois de o Farense chegar ao golo do triunfo na receção ao Estoril Praia (1-0) através do defesa brasileiro Raul Silva, já no período de descontos, garantindo a primeira vitória da equipa no campeonato.
Além do castigo, o técnico, que cumpriu o segundo jogo ao comando dos algarvios depois de substituir José Mota, foi ainda multado em 1.632 euros.
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