Casper Tengstedt concedeu, esta sexta-feira, uma extensa entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport, na qual passou em revista aquela que tem sido a sua experiência no Hellas Verona. O avançado dinamarquês leva quatro golos em oito jogos no emblema italiano.
"Os adeptos são excecionais. Em casa, sentimo-los próximos do primeiro ao último minuto. O meu futuro? Primeiro há que garantir a permanência do Verona, depois falaremos disso", começou por dizer Tengstedt, que falou sobre a forma como surgiu a oportunidade de se mudar para Itália.
"Quando fui contactado, o Verona fez-me sentir que me queria mesmo cá. Há um direito de opção, mas ainda não é altura de pensar no futuro. Primeiro, temos de conquistar o maior número de pontos possível e salvar-nos o mais rapidamente possível", defendeu.
"Estou feliz no Verona. Sou um jogador que gosta de desafios e estou aqui também para me tornar um melhor avançado. Estava bem no Benfica, mas queria desafiar-me num campeonato ainda mais difícil. A vitória contra o Veneza foi muito importante porque surgiu antes da pausa para as seleções. Precisávamos dos três pontos depois de três derrotas consecutivas", atirou ainda.
Tengstedt deixou ainda uma pequena 'farpa' a Roger Schmidt, que o orientou no Benfica, a propósito de agora jogar numa posição diferente da que ocupava nos encarnados.
"O míster Zanetti pôs-me a jogar onde gosto, como segundo avançado no apoio ao ponta-de-lança. Sinto-me bem com isso. Envolve-me mais no jogo e, além disso, preciso de ter um avançado de peso perto de mim. Com Mosquera há um bom entendimento, ajudamo-nos mutuamente. Ele faz o trabalho sujo, lança-se nos duelos e eu posso ficar mais livre para ser incisivo entre linhas para o servir ou finalizar", ressalvou.
Leia Também: Casper Tengstedt 'explode' em Itália: "Era feliz no Benfica, mas..."