Num exercício marcado pelo regresso à Liga dos Campeões, a SAD bracarense obteve um resultado líquido de 17,3 milhões de euros (ME) em 2023/24, o terceiro mais elevado da sua história, alcançando ainda um EBITDA (sigla em inglês de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 26,9 ME.
Numa nota publicada no sítio oficial dos minhotos, o Sporting de Braga informa que todas as propostas apresentadas pela administração da SAD na AG foram aprovadas por unanimidade pelos acionistas, nomeadamente o relatório e contas da época desportiva de 2023/24 e o orçamento para a presente temporada (2024/25), do qual consta uma previsão de lucro de 3,4 ME.
Outro dos pontos da ordem de trabalhos era a apreciação e deliberação do relatório de encerramento da empreitada e fecho de contas relativo à segunda fase da cidade desportiva do Sporting de Braga (elaborado e apresentado pela fiscalização e coordenação da obra) e que foi aprovado, igualmente por unanimidade.
A SAD do Sporting de Braga apresentou ainda 80 milhões de euros de capitais próprios, um número que representa 13 vezes o capital social da SAD (seis milhões de euros), o que garante uma autonomia financeira de 48 por cento.
O ativo aumentou 49,4 ME para 168 ME (uma subida de 42 por cento), tendo o passivo também crescido (32 ME, uma subida de 57 por cento) cifrando-se agora nos 88 ME, para o que também contribuiu a construção da segunda fase da cidade desportiva.
Os gastos com pessoal aumentaram 42 por cento, de 27,7 ME para 39,4 ME, subida também explicada pela transição para a alçada da SAD da vertente feminina do futebol 'arsenalista'.
Por proposta do fiscal único e também de um acionista individual, foi ainda aprovado por unanimidade e com aclamação um voto de louvor ao conselho de administração da SAD, liderado por António Salvador, "como reconhecimento dos êxitos financeiros e desportivos alcançados".
A estrutura acionista da SAD 'arsenalista' é a seguinte: o Sporting de Braga é o maior acionista com 36,99 por cento, a Qatar Sports Investments (entidade cujo beneficiário efetivo é o Estado do Qatar) detém 29,60 por cento, a Sundown Investments Limited (entidade cujo beneficiário efetivo é Iwan McOwens) detém 17,04 por cento e os restantes 16,37 por cento estão distribuídos por outros pequenos acionistas.
Participaram na AG acionistas que, em conjunto, representam 70,7 por cento do capital social da sociedade.
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