Thomas Tuchel foi anunciado na quarta-feira como o novo selecionador de Inglaterra e veio 'pescar' a Portugal um elemento para a sua equipa técnica. Anthony Barry era um dos adjuntos de Roberto Martínez na seleção nacional, mas acabou por rumar aos ingleses.

O treinador inglês, que já trabalhara com Tuchel no Chelsea e no Bayern Munique, explicou que apelo para o regresso a casa pesou nesta decisão.

"É incrível, de facto [ter sido nomeado]. Um pouco surrealista. Tem sido um processo fantástico e eu e o Thomas adorámos cada minuto. Assim que vi que o projeto tinha captado a imaginação do Thomas, começámos a partilhar muita energia e a imaginar o que poderíamos fazer com estes jogadores. Claro que, para mim, o facto de ser inglês tem um peso extra. Trabalhei para muitas federações em todo o mundo e todas elas foram um privilégio, mas regressar a casa e representar a Federação Inglesa e a Inglaterra é o momento de maior orgulho da minha carreira", frisou Barry, em entrevista concedida aos meios oficiais da Federação Inglesa (FA), que falou sobre a sua experiência internacional.

"Espero que nos ajude. Nos últimos anos, tive a sorte de trabalhar para algumas das maiores equipas do mundo, tanto em clubes como no futebol internacional. Para um treinador tão jovem, tenho bastante experiência e espero que isso nos possa ajudar. O Thomas já falou sobre o facto de querermos avançar rapidamente e simplificar os nossos processos e esperamos que a minha experiência no futebol internacional faça parte disso", prosseguiu o timoneiro britânico, que concedeu a entrevista no Estádio de Wembley.

"A sensação é fantástica, é um estádio incrível. Li uma frase famosa de Pelé que dizia que Wembley é o coração, a capital e a catedral do futebol. Acho que ele tem razão. Este estádio é tão celebrado como a casa do futebol e, para mim, é fantástico estar de volta. Tenho recordações do Euro'96, de vir aqui com o meu pai para ver os jogos. Também tenho recordações menos boas, de ter perdido aqui uma final do playoff. Já ganhei e perdi aqui como treinador, mas estou ansioso por estar na linha lateral a vestir a camisola dos Três Leões", finalizou.

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