O portal britânico The Athletic publica, este sábado, um extenso artigo, no qual desvenda novos pormenores acerca do trágico desfecho de George Baldock, que foi encontrado morto, no passado dia 9 de outubro, na piscina da própria casa.
Precisamente, nesse dia, o internacional grego era aguardado pela família, em Inglaterra, de onde era natural, para festejar aquele que foi o aniversário do filho, Brody. Erik Palmer-Brown, seu companheiro de equipa, desvendou, inclusive, um curioso desabafo deixado pelo próprio, na véspera.
"Era o aniversário do filho dele. E nós sempre tivemos aquela brincadeira privada, em que lhe chamávamos 'Pai do Ano'. Eu não tenho filhos, mas eles [George Baldock e Alexander Jeremejeff] têm", começou por afirmar o atleta do histórico emblema grego.
"Por isso, dissemos-lhe 'Pai do Ano', devido ao aniversário. Ele respondeu 'Sim, mas é um bocado uma me***, porque não estou lá', e foi aí que nos disse que tinha um voo agendado para o dia seguinte, depois do treino. É a minha última memória dele", acrescentou, emocionado.
Hordur Magnusson, por seu lado, revelou que foi o primeiro jogador a chegar à casa do então colega de balneário, após ter sabido do seu falecimento: "Fui lá para tentar ajudar, porque não conseguia acreditar que o George estava morto".
"Pensei que eles [os serviços de emergência] ainda poderia ajudá-lo e ressuscitá-lo, mas, quando vi 20 tipos da polícia em motas, no exterior da casa dele, assim como a ambulância, 'staff' [do clube] e os investigadores da polícia a entrar, apercebi-me 'F***-se. Ele foi-se'", completou.
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