"[É preciso] saber o que fazer quando tivermos a bola e, no momento de perda, ter uma reação muito forte, muito agressiva e não permitir que o Azerbaijão tenha capacidade para ter bola. Será um dos segredos para estarmos sempre a controlar o jogo", defendeu Francisco Neto.
O treinador alertou para a importância de contrariar os pontos fortes dos azeris no jogo de sexta-feira, em Baku, com início às 13:00 (horas em Lisboa), em declarações divulgadas pelos canais de comunicação da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
"Se lhes permitirem, conseguem ter a [posse de] bola, procuram muito o jogo interior, para depois jogarem por fora e explorarem as alas (...), é uma equipa com muita mobilidade quando tem a bola e temos de dominar o jogo nesses momentos para conseguir ter o controlo", advertiu.
O técnico está preparado para os cenários táticos mais utilizados da seleção adversária (5-2-2 e 4-3-3), mas ressalvou que Portugal estará mais perto de vencer na capital azeri se se mantiver "fiel aos seus princípios".
Francisco Neto assinalou que "a exigência subiu" em função dos recentes resultados da seleção nacional, que culminou com a primeira presença na fase final do Campeonato do Mundo, em 2023, na Austrália e Nova Zelândia, no qual foi eliminada na primeira fase.
"Se conseguirmos impor o nosso futebol, tenho a certeza que amanhã [na sexta-feira] conseguimos sair daqui com a vitória. Assumimos a nossa responsabilidade de conquistar a vitoria, mas sabemos que do outro lado também há qualidade", sustentou Ana Borges, uma das jogadoras convocadas para o duplo confronto com o Azerbaijão.
A defesa desvalorizou o facto de a equipa das quinas ainda ter de ultrapassar duas rondas dos play-off para se apurar para o Europeu de 2025, na Suíça: "Queremos estar nestas fases finais e elevar o nome de Portugal. Não interessa se são oito jogos, 10 ou 12", assegurou.
Portugal recebe o Azerbaijão no jogo da segunda mão na terça-feira, no estádio do Vizela, e, caso se qualifique, disputará a segunda ronda do play-off com o vencedor do confronto entre a Bielorrússia e a República Checa.
Leia Também: Djurgarden-Vitória SC: Vimaranenses à procura da história