A Sporting SAD enviou, ao início da tarde desta terça-feira, um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na qual detalhou todas as operações futebolísticas levadas a cabo, desde o passado verão.
Ao nível das entradas, a mais volumosa foi a de Conrad Harder, adquirido ao Nordsjaelland a troco de 19 milhões de euros, ao que acrescem três milhões de euros em bónus e outros 70 mil euros em comissões. Segue-se a de Zeno Debast, ao Anderlecht, por 15,5 milhões de euros, mais 5,5 milhões de euros em bónus e 775 mil euros em comissões.
Os leões pagaram, ainda, 14,32 milhões de euros ao Toluca por Maxi Araújo (mais 1,367 milhões de euros em comissões), 4,81 milhões de euros ao Raków por Vladan Kovacevic (mais 1,2 milhões de euros em bónus e 241 mil euros em comissões), 100 mil euros ao Pogon Szczecin por Jakub Stasiak, e 50 mil euros ao Lusitânia por Nilton Cardoso.
Em sentido inverso, o principal encaixe financeiro partiu das vendas de Abdul Fatawu Issahaku ao Leicester City (16,25 milhões de euros, mais 1,5 milhões de euros em bónus), e de Mateus Fernandes ao Southampton (15 milhões de euros, mais cinco milhões de euros em bónus), sendo que, em ambos os casos, foram pagas comissões de mais de um milhão de euros.
Paulinho partiu para o Toluca por 7,75 milhões de euros (mais 250 mil euros em bónus), Flávio Nazinho para o Cercle Brugge por um milhões de euros (mais um milhões de euros em bónus) e Jovane Cabral para o Estrela da Amadora por 800 mil euros, além de que o empréstimo de Rafael Pontelo ao Pafos valeu 100 mil euros.
Resta referir que o clube de Alvalade não recebeu qualquer verba pelas saídas, a título definitivo, de Gonçalo Esteves (para a Udinese) e Rafael Melo (para o Torino). Ainda assim, o primeiro pode vir a render um milhão de euros, e o segundo 100 mil euros, mediante o cumprimento de objetivos.
A terminar, a direção liderada por Frederico Varandas reforça que o Manchester United pagou 11 milhões de euros pelo treinador, Ruben Amorim, numa operação que produziu, ainda, um "benefício de 1,658 milhões de euros, relativos à extinção de direitos de crédito".
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