"Temos muita emoção dentro de cada um de nós. Foi uma vitória épica, provavelmente a vitória mais épica de uma final de Libertadores. É um feito enorme", referiu Artur Jorge, depois de levar os cariocas ao seu primeiro título na principal prova de clubes da América do Sul.
Em Buenos Aires, a jogar em inferioridade desde os dois minutos, após a expulsão de Gregore, o Botafogo marcou por intermédio de Luiz Henrique (35), Alex Telles (44), de grande penalidade, e Júnior Santos (90+8), enquanto Eduardo Vargas (47) reduziu para o Atlético Mineiro.
"Sabíamos das nossas possibilidades desde o primeiro minuto, mesmo com um homem a menos. Eu, como técnico, só tenho de me render a todos estes atletas, a qualidade humana, futebolística de cada um deles, porque foram animais de competição. Só uma equipa com essa vontade consegue um feito deste tamanho. Estou muito, muito feliz por levar esse troféu para o Botafogo", afirmou, depois de garantir também um lugar no Mundial de clubes.
Na sua primeira final, o Botafogo deu o sexto título consecutivo a equipas brasileiras, e Artur Jorge tornou-se o terceiro treinador português a conquistar a Libertadores, repetindo o que Jorge Jesus conseguiu ao serviço do Flamengo, em 2019, e Abel Ferreira pelo Palmeiras, em 2020 e 2021.
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