2024 será um ano que Miguel Deus e Nuno Deus dificilmente irão esquecer. O ano que agora está a terminar revelou-se verdadeiramente histórico para aquela que é a melhor dupla portuguesa masculina de Padel.
Além da conquista de dez torneios, nacionais e internacionais, os irmãos Deus conseguiram ainda afirmar-se no panorama internacional, com várias presenças em quatro principais do circuito Premier Padel, o mais alto da modalidade, assinar um protocolo com o Sporting que lhes vai permitir competir de leão ao peito a partir do dia 1 de janeiro e, sobretudo, atingir o tão ambicionado objetivo: entrar no top-100 mundial.
Os jogadores portugueses viram reconhecido o seu excelente trabalho do decorrer do ano de 2024 e subiram no ranking. Miguel Deus ocupa agora o 82.º lugar, enquanto Nuno surge no 94.º.
"Sinceramente, o nosso primeiro grande objetivo para este ano era podermos jogar um torneio do Premier Padel juntos. Felizmente, e devido aos resultados que fomos obtendo, a meio do ano esse objetivo foi redefinido para o top-100. Sabíamos que era ambicioso, mas ao mesmo tempo também sabíamos que era possível, porque confiamos muito em nós e no nosso trabalho. E obviamente que agora, chegando o final da época e sabendo que o top-100 foi atingido no último torneio do ano, é algo que nos deixa orgulhosos, mas sempre com vontade de mais", refere Miguel Deus, de 31 anos, em declarações à sua assessoria de imprensa, numa ideia partilhada por Nuno: "É um orgulho enorme e uma motivação ainda maior para continuar. Sentimos que estamos a cumprir os nossos sonhos, mas que também levamos o nome de Portugal connosco. Sentir que se fala cada vez mais do nosso país no panorama mundial de Padel é mesmo muito gratificante."
"Foi a melhor temporada da nossa carreira. E felizmente temos a sorte de dizer isto no final de todas as épocas. Esperamos em dezembro de 2025 voltar a dizer o mesmo. Foi um ano em que nos solidificámos no Premier Padel, o melhor circuito do mundo. Foi um ano muito longo, com muitas viagens e muitos torneios em todas as partes do mundo, mas no final acabou por ser muito gratificante, pelas vitórias e por vários objetivos que fomos conquistando semana após semana”, admitiu Miguel.
"Foi uma época excecional, muito melhor do que estávamos à espera. Eu, pessoalmente, que comecei o ano com uma lesão ‘chata’ que me afastou alguns meses da competição, nunca pensei que conseguisse alcançar tanto ao longo desta época", assumiu Nuno.
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