Éric Cantona tornou, esta quinta-feira, pública a decisão de se tornar num dos co-proprietários do FC United of Manchester, clube que 'nasceu' da insatisfação de um grupo de adeptos para com o rumo que o Manchester United tem vindo a seguir.
Numa extensa entrevista concedida, esta quinta-feira, ao jornal britânico The Sun, o antigo (e sempre polémico) internacional francês foi perentório a explicar a decisão de se 'rebelar' contra o clube que representou, enquanto jogador, num total de 185 partidas oficiais, disputadas entre 1992 e 1997.
"Eu apoio o Manchester United porque amo mesmo o Manchester United, mas, neste momento, se fosse adepto e tivesse de escolher um clube, não me parece que escolheria o Manchester United. Para mim, é muito importante respeitar as pessoas como se respeita o treinador e os companheiros de equipa", começou por afirmar.
"Penso que, desde que [Sir Jim] Ratcliffe chegou, é o completo oposto, e esta equipa de dirigentes tenta destruir tudo e não respeita ninguém. Até querem mudar o estádio. A alma da equipa e do clube não são os jogadores. São todas as pessoas à volta, como uma grande família", prosseguiu.
"Não me sinto próximo deste tipo de decisões. Eles têm outra estratégia, outro projeto. Vocês sentem-se próximos deste projeto? Não me parece", rematou.
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