Bruno Lage deu entrada com um processo no Supremo Tribunal inglês contra John Textor, exigindo cerca de sete milhões de euros, por não ter sido escolhido para orientar o Lyon ou o Crystal Palace, algo que estaria no contrato assinado com o empresário norte-americano, também dono do Botafogo, adianta o Telegraph esta sexta-feira.
O referido vínculo terá sido assinado logo após o treinador português ter assumido o comando técnico do clube brasileiro em julho de 2023 e contava com um período de 1 de janeiro a 15 de abril de 2024, mas a nova aposta em Bruno Lage, por parte de Textor, nunca chegou a acontecer.
De resto, o Palace apresentou Oliver Glasner como novo treinador em fevereiro de 2024, poucas horas após Roy Hodgson apresentar a demissão devido a doença.
Por seu turno, o Lyon apostou em Pierre Sage como novo treinador em julho do mesmo ano, após tê-lo nomeado como técnico em novembro do ano anterior.
O Telegraph cita, ainda, documentos que alegam um "acordo de retenção" assinado por Textor que afirma que qualquer oferta de emprego oferecido a Bruno Lage incluiria um prazo fixo mínimo de dois anos e um salário anual superior a três milhões de euros.
O mesmo contrato também afirmava que a Eagle Football Holdings, de John Textor, pagaria a Lage esse montante até 29 de abril do ano passado se ele não conseguisse com que o Palace ou o Lyon fizessem a tal oferta ao técnico luso durante o período acordado.
Perante isso, Bruno Lage calcula agora que tem direito a sete milhões de euros, nos quais estão incluídos juros e custas judiciais.
Recorde-se que após ser despedido do Botafogo, Bruno Lage ficou sem treinar até regressar ao Benfica, em agosto de 2024.
[Notícia atualizada às 19h14]