"Na altura dos festejos deixei de sentir o corpo. Foi inacreditável"

Éder abordou a conquista do Euro e explicou tudo o que lhe passou pela cabeça após o decisivo golo.

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Carlos Pereira Fernandes
13/07/2016 22:04 ‧ 13/07/2016 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Éder

Ainda na ‘ressaca’ do golo que deu a Portugal a histórica vitória na final do Campeonato Europeu, frente à seleção francesa, Éder concedeu à RTP uma entrevista, onde explicou o que lhe passou pela cabeça antes de rematar à baliza de Hugo Lloris.

“Sabia que estávamos em momentos de decisão e, quando o João Moutinho me passou a bola, dá para perceber que rodo praticamente em cima do defesa. A partir daí foi procurar o espaço necessário para poder rematar à baliza”, explicou o avançado, passando à explicação do momento dos festejos.

“Pensei ‘temos que festejar, é tudo nosso’. Praticamente não consegui pensar. Pensei apenas em correr para junto do nosso banco, em que estava todo um grupo que celebrava”, disse, antes de deixar uma curiosa revelação.

“Posso dizer que, na altura dos festejos, naquele abraço de grupo, deixei de sentir o meu corpo. Foi um momento inacreditável. Depois, durante o jogo, naqueles minutos finais, queria era que o jogo acabasse o mais rápido possível para que pudéssemos festejar”, afirmou.

Quanto às críticas de que foi alvo, Éder admite que o afetaram “durante algum tempo”, mas que conseguiu “arranjar ferramentas para poder ultrapassar essas questões”. Uma delas, a famosa luva branca.

“A luva branca tem vários propósitos, um deles é dar uma chapada de luva branca nas questões que tive de ultrapassar na minha vida. Não tem nada a ver com os portugueses, até porque na luva está escrito ‘believe’ [acreditar], é para me relembrar daquilo que tenho de fazer. Talvez um amuleto, algo que tenho de batalhar para poder mostrar. É o festejo de um golo”, explicou.

Analisando o percurso da ‘equipa das quinas’ na prova, Éder admite que o início não foi o melhor, mas que o grupo manteve sempre a confiança.

“Sabíamos que o empate com a Islândia não tinha sido aquilo que queríamos, que tínhamos muito pela frente, para conquistar. Quando ficámos em terceiro lugar e soubemos que tínhamos evitado os tubarões, que podia ser um atalho muito melhor para nós. O Fernando Santos já tinha frisado que só viríamos embora depois da final e com a Taça. Aquilo estava muito presente nas nossas mentes. Toda essa fé que nos foi passada fez com que acreditássemos que tudo seria possível. Dissemos muitas vezes ‘isto vai dar para nós’. E deu mesmo”, rematou.

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