Esquivel era acusado de associação criminosa para transferências ilícitas e branqueamento de capitais, segundo o comunicado tornado público pelo procurador federal Robert Capers, do distrito de Nova Iorque. Pela legislação dos Estados Unidos, pode ser condenado a 20 anos de prisão por cada uma das sete acusações do processo.
Ao declarar-se culpado, Esquivel evita a fase de processo e avança diretamente para julgamento, cuja data ainda não é conhecida.
Rafael Esquivel, de 70 anos e presidente da federação venezuelana de 1988 a 2015, terá aceitado subornos de vários milhões de dólares para atribuição de direitos de marketing na Copa América e Taça Libertadores.
O também antigo vice-presidente da Confederação Sul-Americana (Conmebol) foi detido a 27 de maio de 2015 em Zurique, na Suíça, e depois extraditado para os Estados Unidos.
Dos cerca de 40 envolvidos na investigação em larga escala desenvolvida, 24 compareceram perante magistrados dos Estados Unidos, mas só cinco se declararam culpados.