De acordo com o comunicado interno, ao qual o Notícias ao Minuto teve acesso, esta decisão vai afetar 250 mil clientes, que são beneficiários da ADSE.
Ainda assim, a rede hospitalar diz que todos os tratamentos marcados "até à presente data" serão realizados, mesmo que estejam agendados para depois de dia 15 de abril. Após esse dia, as novas marcações deixam de estar abrangidas pelo regime convencionado e passam a ser realizadas em regime de reembolso.
A decisão da Luz Saúde surge depois de também a José de Mello Saúde ter formalizado, na segunda-feira, a suspensão da convenção com a ADSE para prestação e cuidados de saúde aos seus beneficiários em toda a rede CUF.
Na semana passada, recorde-se, o Expresso adiantou que vários grupos privados, entre os quais o grupo José de Mello Saúde e Luz Saúde, pretendiam suspender as convenções com a ADSE, sistema de saúde dos funcionários públicos, a partir de abril.
Já no final de dezembro, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada revelou que alguns prestadores admitiam deixar de ter convenção com a ADSE, após esta ter exigido 38 milhões de euros por excessos de faturação em 2015 e 2016, pedindo a anulação desse processo ao Governo.
Os membros do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE reúnem-se hoje, encontro no qual será abordada a questão da eventual suspensão das convenções entre grupos privados e o sistema de saúde dos funcionários públicos.