A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) recomenda que os portugueses que têm um telemóvel da marca chinesa Huawei aguardem por mais desenvolvimentos e não sejam precipitados antes de tomarem qualquer decisão relativamente aos seus aparelhos.
"O caso que tem dominado esta semana já sofreu várias evoluções. Por isso, aconselhamos os consumidores a aguardarem por mais desenvolvimentos antes de tomarem qualquer decisão em relação aos seus aparelhos da Huawei", pode ler-se num artigo divulgado pela DECO - que está a ser constantemente atualizado sobre o conflito.
Ora, a associação portuguesa está, inclusive, a trabalhar com "outras organizações europeias de defesa do consumidor para que a situação entre a Google e a Huawei não tenha impacto negativo para o consumidor", adianta.
Em causa, sublinhe-se, está o facto de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter colocado a Huawei na lista negra, por considerar que a empresa chinesa representa um "risco inaceitável" para a segurança dos EUA. Em cima da mesa estão suspeitas de sabotagem e ciberespionagem.
A informação mais recente dá conta que os futuros 'smartphones' da Huawei e Honor poderão perder acesso à Play Store e aos Google Services. Já os modelos já existentes das marcas referidas mantêm o acesso aos serviços.