Cabo Verde quer atrair investimento chinês em projetos marítimos

O ministro da Indústria, Comércio e Energia de Cabo Verde disse hoje em Macau que o país quer focar-se na atração de investimento chinês em projetos marítimos e portuários.

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Lusa
17/10/2019 07:57 ‧ 17/10/2019 por Lusa

Economia

Cabo Verde

 

"A questão logística marítima e portuária, dada a experiência chinesa no desenvolvimento de zonas económicas especiais, é uma das áreas em que queremos focar a atração de investidores da China para Cabo Verde", salientou Alexandre Dias Monteiro, à margem da Feira Internacional de Macau (MIF) e da Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX).

O governante explicou que o interesse em garantir o investimento passa por áreas como turismo, transportes e energia, de forma a responder a "um dos grandes objetivos" do país: "sermos uma economia de circulação no Atlântico Médio em várias plataformas de comércio e indústria, mas também financeira, marítima e aérea".

Alexandre Dias Monteiro salientou a importância da "localização geográfica" e da "estabilidade política, social e económica do país" para alavancar "os negócios de todo o mundo com África".

O ministro sublinhou também que, apesar de Cabo Verde "ser um país pequeno", tem ainda a mais-valia de ter "acesso privilegiado a grandes mercados como Europa, Estados Unidos e Canadá".

No dia em que foi inaugurada a MIF e a PLPEX, o governante defendeu a importância de se marcar presença nestes eventos, nos quais Cabo Verde é o país parceiro deste ano: "aproveitar todas as oportunidades que se oferecem".

"Neste caso concreto", disse, aproveitar "Macau como plataforma de negócios com os países lusófonos, mas também [a ligação com a] China, que é um grande mercado de produtos e de investimento".

Ou seja, destacou, "permite promover o país" e que "as empresas estabeleçam relações e conhecimentos empresariais importantes para concretizarem negócios".

A MIF e a PLPEX promovem até sábado os países lusófonos.

Cabo Verde é o país parceiro do evento, organizado pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, com o apoio de entidades económicas e comerciais de Macau, do interior da China e de Hong Kong.

A 24.ª MIF e a PLPEX deste ano vão custar no total cerca de 41,9 milhões de patacas (cerca de 4,71 milhões de euros) e ocupar uma área de aproximadamente 24 mil metros quadrados, com 1.500 stands e pavilhões temáticos.

 

 

 

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