Os resultados não auditados, hoje divulgados, destacam o negócio bancário, que contribuiu com 88,6 milhões de euros - para os 104,9 milhões de lucro - e aumentaram 15,2% face ao período homólogo anterior.
A carteira de crédito (bruto) a clientes do grupo atingiu 10,4 mil milhões de euros em 30 de setembro passado, um aumento de 4,8%, e com referência a essa data, apresentou um rácio de 'common equity tier 1' (CET1) de 14,9%.
Em Setembro de 2019, os recursos de clientes sob a forma de depósitos bancários totalizaram 14,7 mil milhões de euros, evidenciando um crescimento, em termos homólogos, de 10,6% e correspondente a 1.404 milhões de euros.
"O aumento de recursos de clientes em maior proporção que o aumento do crédito concedido contribuiu para a continuação da diminuição do rácio de transformação que, no final do período, ascendia a 67,5%. Em Setembro de 2019, o rácio de cobertura de liquidez (LCR) no perímetro consolidado atingia os 474%", afirma o grupo em comunicado.
Em termos de qualidade da carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola, o rácio bruto de Non Performing Loans (NPL ou crédito mal parado) em setembro de 2019 situou-se nos 9,2%, valor que compara com os 10,4% registados em dezembro de 2018 e com os 11,1% registados em setembro do ano passado.
As imparidades de crédito acumuladas a setembro de 2019, de 452 milhões de euros, conferiam um nível de cobertura de NPL por imparidades de 44,7%, acrescenta o grupo.
Em termos de composição do produto bancário, a margem financeira diminuiu 13,8 milhões de euros em termos homólogos (-5,4%), bem como as comissões líquidas que registaram uma variação de -6,1 milhões de euros (-7,8%) face ao homólogo.
No sentido contrário, a margem técnica do negócio segurador registou um aumento homólogo, de 5,1 milhões de euros, os resultados das operações financeiras de 26,4 milhões de euros e os outros resultados de exploração de 11,6 milhões de euros, face ao período homólogo do ano passado.