A PSA, que está em processo de fusão com Fiat Chrysler, explicou em comunicado que o resultado líquido, apesar do retrocesso das vendas, se deveu ao facto de se ter centrado nos modelos e nos mercados mais rentáveis.
A PSA registou ainda uma faturação recorde de 74.700 milhões de euros, mais 1% do que no exercício precedente, e uma margem operacional igualmente histórica, de 8,5%, embora tenha vendido menos 10% em número de veículos, isto é, menos de 3,5 milhões.
O presidente executivo do grupo, Carlos Tavares, disse que graças a estes resultados recorde foi possível à PSA pagar um prémio de 4.100 euros aos trabalhadores que recebem o salário mais baixo, igual ao que é pago em França.
Adiantou que no resto do mundo, o prémio aos seus colaboradores multiplicou-se por 5,4 nos últimos seis anos.
O fabricante francês vendeu 90% dos seus veículos na Europa, o que, por agora, o deixa a salvo das subidas e descidas do mercado chinês, aos qual pretende regressar nos próximos anos.
Segundo os resultados hoje apresentados, os negócios na China cortaram 700 milhões aos lucros do ano passado, enquanto a saída do Irão, imposta pelas sanções internacionais, ainda não foi tida em conta na consolidação das contas do grupo.
O grupo PSA anunciou ainda a recuperação das subsidiárias Opel/Vauxhall, como havia sido previsto, apresentando 1.100 milhões de euros de margem operacional e representando 6,5% das vendas globais.
Para este ano, a PSA espera uma queda de 3% nas vendas no mercado automóvel na Europa, 2% na Rússia e manutenção das vendas na América Latina, pelo que fixou como objetivo uma margem operacional corrente de 4,5% para a sua divisão automóvel.