Empresários dos Açores preocupados com greve dos estivadores em Lisboa

A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) manifestou hoje "profunda preocupação" com o novo pré-aviso de greve dos estivadores do Porto de Lisboa para o período de 9 a 30 de março.

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Lusa
27/02/2020 17:39 ‧ 27/02/2020 por Lusa

Economia

Greve

Na sequência de uma reunião da sua direção, realizada na quarta-feira, o órgão representativo dos empresários das ilhas de São Miguel e Santa Maria considerou hoje, em nota de imprensa, que esta paralisação, "também com reflexos no porto de Setúbal", vem "dar continuidade a um período de perturbações que o transporte marítimo de mercadorias entre o continente e a região tem conhecido nos últimos tempos".

De acordo com a CCIPD, a greve "tem afetado a normal escala dos navios nos portos dos Açores" e, "nos termos em que é convocada, perspetiva um impacto negativo muito significativo, quer em termos de abastecimento, quer na colocação de bens em Lisboa".

A direção da CCIPD alerta as entidades competentes nacionais e regionais para "adotarem todas as medidas que sejam necessárias", visando "efetivamente garantir o transporte de carga de e para os Açores, de forma a permitir o normal funcionamento da economia regional".

Segundo a secretária regional dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha, o Governo dos Açores já solicitou ao Governo da República a implementação de novos serviços mínimos no transporte marítimo de mercadorias entre o continente e os Açores.

Em declarações aos jornalistas, e citada pelo gabinete de imprensa do Governo Regional, a governante salientou que se está perante um período de greve que teve início em 19 de fevereiro e termina em 09 de março, em que foram fixados determinados serviços mínimos, "tendo em conta as preocupações do executivo e as especificidades da região".

"Mas, nesta segunda greve, estamos preocupados, porque entendemos que os efeitos poderão ser mais gravosos", até porque "surgem na continuidade de um período grande de três semanas, em que estivemos só com serviços mínimos", Ana Cunha.

Os serviços mínimos são definidos por despacho conjunto do Ministério das Infraestruturas e Habitação e do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Além do pedido de fixação de serviços mínimos, Ana Cunha declarou que o executivo regional também tem estado atento "aos serviços que têm sido prestados neste período, já em curso, de greve e de serviços mínimos".

 

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